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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Homilia 1º DOMINGO DA QUARESMA - 14 de fevereiro de 2016

Dom Vilson Dias de Oliveira, DC
Bispo Diocesano de Limeira, SP


“A vitória no deserto pré-anuncia o triunfo pascal
Leituras: Deuteronômio 26, 4-10; Salmo 90 (91), 1-2.10-11.12-13.14-15; Carta de São Paulo aos Romanos 10, 8-13; Lucas 4, 1-13.

COR LITÚRGICA: ROXA

Animador: No início de nossa caminhada quaresmal, o Espírito nos conduz, com Jesus, ao deserto e vai nos ensinar como superar as tentações do ter, do poder e do prazer. Esse caminho passa pela escuta da Palavra de Deus e requer penitência e através dela temos o perdão de Deus. Para nos ajudar nesta conversão todos os anos a Igreja no Brasil nos propõe um tema na Campanha da Fraternidade, que neste ano é ecumênica, ou seja, em comunhão com as Igrejas que fazem parte do Conselho Nacional das Igrejas Cristãs (CONIC). O assunto será sobre o saneamento básico com o tema: “Casa comum, nossa responsabilidade”, com o lema: “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Am 5, 24).
1. Situando-nos
O sagrado do tempo da Quaresma caracteriza-se pela vivência profunda do mistério da Paixão do Senhor. Na Quarta-feira de Cinzas iniciamos a caminhada quaresmal em direção à celebração da Páscoa de Jesus e nossa.

Para as comunidades cristãs, a caminhada quaresmal se apresenta como um tempo de graça em que o próprio Deus, por seu Filho e no Espírito Santo, nos fortalece na fé e nos educa para o verdadeiro sentido da vida, o qual irrompe definitivamente na Páscoa.

A Quaresma, que nos conduz à celebração da Santa Páscoa, é um tempo litúrgico muito rico e importante que requer ser vivido com o devido empenho pela prática da caridade, da oração e da escuta da Palavra de Deus.

O Primeiro Domingo da Quaresma é conhecido pelo “domingo das tentações”. Jesus está sujeito à tentação e morte por solidariedade à humanidade. Solidariedade nos sofrimentos que se transforma em sinal de vitória do próprio Jesus sobre as tentações e sobre a morte, vitória que artilha com todos aqueles que creem n’Ele (Cf. CNBB. Diretório Homilético. Brasília: Edições CNBB, 2015, n.62).

A liturgia deste Primeiro Domingo da Quaresma quer nos recordar que a aliança que Deus fez conosco é eterna. Pois eterna é a sua misericórdia. A Campanha da Fraternidade, neste domingo das tentações de Jesus, lembra que o tentador age para quebrar as relações com Deus e estruturar a vida sobre critérios contrários ao bem comum.

2. Recordando a Palavra
O primeiro domingo da Quaresma é tradicionalmente conhecido como o “domingo das tentações de Jesus”. Mas, o que nos diz o evangelho de São Lucas reservado para este dia? Após o batismo nas águas do rio Jordão, Jesus, o Filho querido de Deus, é conduzido pelo Espírito ao deserto, onde será provado pelo tentador.

A narração se constitui num diálogo em três cenários. O tentador se empenha na argumentação sedutora do caminho que leva ao sucesso fácil, ao poder e ao prestígio espetacular. Jesus se opõe por uma opção de fé e de fidelidade radical a Deus. Ele se revela o “Filho de Deus” não mediante o privilégio do “milagre fácil”, do sucesso garantido ou da proteção segura, mas mediante a obediência ao projeto do Pai até as últimas consequências, até a cruz. O tentador representa aqui as forças articuladas, visando afastar Jesus do projeto que o Pai lhe havia confiado.

Mas o Filho de Deus, repleto do Espírito e consciente de sua missão, não se deixa envolver e nem enganar pelas propostas do tentador. Fiel ao Espírito que o conduziu ao deserto, Jesus não se deixa persuadir pelas propostas sedutoras do diabo. Assim, como foi para Jesus, igualmente para os discípulos a vida é deserto e tentação, isto é, oportunidade para confirmar a fidelidade ao Senhor.

A primeira leitura (Dt 26, 4-10) é um texto litúrgico próprio da “festa das primícias”. “Agora trago os primeiros frutos da terra que tu me deste, Senhor”. Na oferta ritual das primícias da terra, Israel é convidado a fazer uma profissão de fé, evidenciando a benevolência gratuita do Senhor que, com seu braço forte, conduziu Israel da escravidão para a liberdade, do deserto para a terra fértil. Credo que não consiste tanto em proclamar quem Deus é, quanto fazer memória de sua ação libertadora.

A oferenda cultual ressalta a resposta do povo face à ação benéfica de Deus. A aliança de Israel com o Senhor será alimentada por esta memória e por ela nutrirá a certeza de que a Palavra de Deus é fiel. Nossa caminhada quaresmal é uma oportunidade para renovarmos a memória da ação salvadora de Deus (1ª Leitura).

O salmista assume a experiência de quem foi amparado e encorajado pelo Senhor na hora da perseguição. “Ao invocar-me, hei de ouvi-lo e atendê-lo, e a seu lado estarei em suas dores” (Sl 90/91, 15). Por este canto a assembleia expressa sua confiança no Senhor que é abrigo e proteção.

A palavra do apóstolo Paulo, dirigida às comunidades cristãs de Roma (Rm 10, 8-13), nos coloca no centro da fé Cristã: o reconhecimento que Cristo é o Senhor e ...”. A fé cristã que brota da adesão profunda e integral, por palavras e ações, é o Filho do Deus verdadeiro, que atua na história em favor da salvação de seu povo (2ª Leitura).

3. Atualizando a Palavra
Depois de ser batizado nas águas do rio Jordão e ser publicamente proclamado como o “Filho amado de Deus”, Jesus é “conduzido pelo Espírito ao deserto”. Mais do que lugar geográfico, o deserto é oportunidade de prova e de afirmação da fidelidade à missão. O deserto lembra o tempo da gestação do projeto de Deus para o povo do Antigo Testamento. No deserto os israelitas forjaram, com sofrimento, um projeto de sociedade alternativa, em que todos pudessem usufruir da vida em liberdade (Cf. BORTOLINI, Pe. José. Roteiro Homiléticos, Anos A,B, C, festas e solenidades. São Paulo: Paulus, Editora, 2006, p.525).

O tentador se mostra habilidoso na arte de induzir Jesus a falsificar a sua missão e sua relação com Deus, manipulando-o ao seu serviço. Contudo, o Mestre rechaça as propostas do tentador, ratificando sua determinação de se entregar até as últimas conseqüências, obediente à vontade do Pai, e de cumprir sua missão segundo o projeto que lhe fora confiado.

O Papa Francisco explica o método de Jesus perante as tentações: “Ele não dialoga com Satanás. Jesus sabe bem que com Satanás não se pode dialogar, porque é muito esperto. Por isto, Jesus, em vez de dialogar como tinha feito Eva, escolhe refugiar-se na Palavra de Deus e responde com a força desta Palavra. ‘No momento da tentação, das nossas tentações, nada de argumentos com Satanás, mas sempre defendidos pela Palavra de Deus! E isto nos salvará’.

Nas suas repostas a Satanás, o Senhor, usando a Palavra de Deus, recorda-nos, antes de tudo, que ‘não só de pão vive o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus’; e isto nos dá força, apoia-nos na luta contra a mentalidade mundana que reduz o homem ao nível das necessidades primárias, fazendo-o perder a forme daquilo que é verdadeiro, bom e belo, a fome de Deus e de seu amor” (Papa Francisco. Mensagem do Ângelus, dia 10 de março de 2014).

A Quaresma é tempo de graça para renovarmos a memória por uma intensa leitura e meditação da Palavra de Deus, do agir libertador do Senhor em nossa vida pessoal, familiar e social. É tempo de intensificar a caminhada com o Mestre até Jerusalém, dando-nos conta das exigências do seu seguimento.

Naturalmente, a conversão quaresmal só é possível se tivermos a coragem de nos confrontarmos com a Palavra de Deus. Palavra que deve encontrar acolhida e moradia em nós, fazendo calar a voz dos “ídolos” que nos envolvem e atordoam. Conversão que significa nos alienar de nossos insignificantes e confusos projetos para assumir algo mais radical e original que nos conduza à proclamação, com todo o nosso ser, de que Jesus, vencendo as tentações do deserto, triunfará também na definitiva e última tentação da Cruz. “A penitência é, no fundo, saudade de nossa autêntica grandeza” (PRONZTO A. Palavra de Dios, comentário a las três lecturas Del domingo, Ciclo C. Salamanca: Ed. Sígueme. 1999. p.27).

Na caminhada quaresmal, precisamos perceber que a misericórdia de Deus atinge a todos, a salvação está ao alcance de nossas mãos, só depende de nós acolhê-la iluminados pela Palavra de Deus, Se por um lado, o tentador deseja instalar a desarmonia, a harmonia do ser humano com o meio ambiente, ressaltada pelos textos bíblicos, “é símbolo da vida gratificante que Deus planejou para nós (CONIC, Campanha da Fraternidade Ecumênica 2016. Texto-base. Brasília: Edições CNBB 2015, n.126).

4. Ligando a Palavra com a ação eucarística
A Quaresma é um rico tempo de caminhada para a Páscoa, motivados pela palavra e unidos aos sentimentos de Jesus Cristo, convidando-nos à oração, ao amor misericordioso de Deus e à solidariedade fraterna. No encontro celebrativo da comunidade de fé, memorial da presença do Senhor, somos alimentados para prosseguir no caminho que conduz à vitória definitiva.

“O sacerdote receberá de tua mão a cesta e a colocará diante do altar do Senhor teu Deus” (Dt 26,4). Na celebração a comunidade apresenta sua oferta de vida feita de trabalho, sofrimentos e vitórias. Reconhece que tudo vem de Deus e que tudo a ele retorna na aliança e na ação de graças. Quem preside proclama: “Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos de vossa bondade, e para nós se vai tornar pão da vida” (Oração da apresentação dos dons).

O sacerdote, na oração sobre as oferendas pede a Deus “que o nosso coração corresponda a estas oferendas com as quais iniciamos nossa caminhada para a Páscoa” (Oração sobre as oferendas).

A vitória de Jesus sobre as seduções do tentador no deserto, antecipando o triunfo pascal, é o grande motivo da ação de graças ao Senhor, nosso Deus. Em nome da Igreja reunida pelo Espírito, o presbítero inicia a Oração Eucarística, proclamando: “Vós acolheis nossa penitência como oferenda à vossa glória. O Jejum e a abstinência que praticamos, quebrando nosso orgulho, nos convidam a imitar vossa misericórdia, repartindo o pão com os necessitados” (Prefácio da Quaresma, III).

PRECES DOS FIÉIS
Presidente: O abastecimento de água potável, o esgoto sanitário, a limpeza urbana, o manejo de resíduos sólidos, o controle de meios transmissores de doenças e a drenagem de aguas pluviais são medidas necessárias para que todas as pessoas possam ter saúde e vida dignas. Por isso vamos fazer a oração do Campanha da Fraternidade ecumênica 2016.
(Repartido entre homens e mulheres)
Oração da C.F. ecumênica 2016
1. Deus da vida, da justiça e do amor,
2. Tu fizeste com ternura o nosso planeta,
1. morada de todas as espécies e povos.
2. Dá-nos assumir, na força da fé e em irmandade ecumênica,
1. a correspondência na construção
2. de um mundo sustentável e justo, para todos.
1. No seguimento de Jesus, com a alegria do Evangelho
2. e com a opção pelos pobres.
Todos: Amém!

III. LITURGIA EUCARÍSTICA
ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS:
Presidente: Fazei, ó Deus, que o nosso coração corresponda a estas oferendas com as quais iniciamos nossa caminhada para a Páscoa. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

ORAÇÃO PÓS-COMUNHÃO:
Presidente: Ó Deus, que nos alimentastes com este pão que nutre a fé, incentiva a esperança e fortalece a caridade, dai-nos desejar o Cristo, pão vivo e verdadeiro, e viver de toda a palavra que sai de vossa boca. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

V. RITOS FINAIS

BÊNÇÃO E DESPEDIDA:
Presidente: Deus, Pai de misericórdia, conceda a todos vocês como concedeu ao filho pródigo, a alegria do retorno à casa.
Todos: Amém
Presidente: O Senhor Jesus Cristo, modelo de oração e de vida, os guie nesta caminhada quaresmal a uma verdadeira conversão.
Todos: Amém
Presidente: O Espírito de sabedoria e fortaleza os sustente na luta contra o mal para poderem com Cristo celebrar a vitória da Páscoa.
Todos: Amém
Presidente: (Dá a bênção e despede todos)

Agenda da Semana
DIA 13 DE FEVEREIRO – SÁBADO: Aula Inaugural da Escola de Teologia das 14h00 às 17h00 – Teatro Nair Belo – LIMEIRA; Missa de posse de Pároco na Paróquia Sagrado Coração de Jesus - COSMÓPOLIS – Pe. José Avelino – 19h30 min.

DIA 14 DE FEVEREIRO – DOMINGO: Missa de posse de Pároco na Paróquia SANTA CATARINA DE SENA – Americana – Pe. Gersivaldo Lourenço – 09h00; Missa de posse de Pároco na Paróquia Santa Ana – Limeira – Pe. Antônio Ramildo – 19h00

DIA 17 DE FEVEREIRO – QUARTA-FEIRA: Reunião da Sub-região Campinas para a Reunião Ordinária – Local: São Benedito – Americana, 09h00.

DIA 18 DE FEVEREIRO – QUINTA-FEIRA: Reunião do Conselho dos Presbíteros – Região Centro -
09h00.


DIA 19 DE FEVEREIRO – SEXTA-FEIRA: Participação e entrevista no programa de Santiago Lourenço – Rádio Magnificat: das 07h00 às 08h00; atendimento na residência episcopal; Missa de posse de Administrador Paroquial na Quase-Paróquia São Luís Gonzaga – Pe. Paulo Henrique Oliveira – AMERICANA, SP às 19h30.

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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