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sexta-feira, 1 de julho de 2016

O valor do trabalho na visão de alguns padres da Igreja

Dom Vital Corbellini
Bispo de Marabá (PA)


Introdução
O trabalho é criação de Deus para o bem do ser humano, em vista de sua salvação, não se constituindo fruto do pecado. Dessa forma ganha-se o pão para o sustento com o suor do seu rosto. O Deus Criador fez tudo bem de modo que o trabalho é essencial para todo o ser humano. Estamos unidos com aqueles e aquelas que possuem um trabalho e também com os milhares de desempregados e desempregadas no Brasil e no mundo para que assim sejam beneficiados e beneficiadas com um trabalho para a subsistência. Vejamos alguns pontos do valor do trabalho nos padres da Igreja, os primeiros escritores cristãos que elaboraram uma doutrina e a sua dignidade para o ser humano.

1. O trabalho é um dever
São Basílio Magno, Bispo de Cesaréia, século IV, teve presente a importância do trabalho na vida humana. Ele olha o evangelho onde Nosso Senhor Jesus Cristo afirma: quem trabalha tem o direito ao seu sustento(cfr. Mt 10,10). É claro que não se trata de um simples direito para qualquer pessoa, mas sobretudo para quem trabalha. O apóstolo Paulo também nos manda trabalhar e de procurar-nos um sustento com as nossas mãos para assim ajudar os necessitados(cfr. Ef 4,28). Assim é fundamental trabalhar com muita diligência. Não retenhamos que o fim da vida de piedade, isto é da oração, seja a fuga do trabalho; é o contrário motivo de um maior empenho e de um maior trabalho, de uma maior paciência nas tribulações, porque nos seja dado de dizer que nós passamos por inúmeras fadigas, empenhos em vista do bem e do Reino de Deus (cfr. 2 Cor 11,27). 
2. Amor ao próximo
Basílio afirma que o trabalho nos ajuda não só a mortificar o nosso corpo, mas demonstra o amor ao próximo, afim de que também aos irmãos necessitados Deus por nossa obra, dá-se o necessário. Segundo o exemplo do Apóstolo Paulo se diz nos Atos dos Apóstolos: Em tudo vos mostrei que, trabalhando desse modo, se deve ajudar aos fracos(At 20,35a); e ainda para que a pessoa tenha sempre alguma coisa para dar aos necessitados (cfr. Ef 4,28). Desse modo seremos dignos de ouvir do Filho do Homem, Cristo Jesus, um dia: vinde, benditos de meu Pai(Mt 25,34). 
3. O mal do ócio
É necessário dizer, pois que o ócio é um mal, pois o Apóstolo afirma que quem não quer trabalhar não deve comer(cfr. 2 Ts 3,10). Para cada um de nós é necessário o alimento cotidiano, assim também é necessário o trabalho cotidiano. Nesse sentido Salomão escreveu em louvor à mulher trabalhadeira: o pão que come não pelo fruto de preguiça (cfr. Pr 31,27). O Senhor quer que trabalhemos os dons recebidos e admoesta aquele que não produziu frutos unindo a maldade à preguiça, dizendo: servo mau e preguiçoso (cfr. Mt 25,26). 
4. O trabalho e bem comum
Teodoreto, Bispo de Cirro, Síria, do século V, também fala-nos da importância do trabalho ao levantar uma pergunta: Tem a humanidade algo de bom sem o trabalho? Alcança alguma espécie de felicidade sem o empenho? Por isso afirma que pelo trabalho recolhamos os frutos da terra e dos comércios, elevamos cidades, habitamos em casas, vestimo-nos, calçamos os pés, temos na mesa diversos frutos para serem consumidos. Mas por que se deve enumerar todas as vantagens do trabalho? É porque ninguém deva se orgulhar usufruindo do trabalho de outras pessoas. Por isso, dado que todo o bem nos vem do trabalho, não se despreze a classe trabalhadora da qual é dedicada ao serviço do seu ganha pão. Teodoreto tem presente também os patrões que devem trabalhar como os trabalhadores, pois devem calcular as preocupações, os pagamentos e as condições de trabalho. Assim o trabalho é comum aos trabalhadores e as trabalhadoras e aos seus patrões. Dessa forma convida o autor a olhar sobre aqueles e aquelas que vivem por obra das suas mãos. 
5. O trabalho humano possibilita à assistência de Deus
São João Crisóstomo, Bispo de Constantinopla, século V, tem presente as coisas criadas feitas por amor do seu Criador. Deus disse: "A terra faça brotar vegetação: plantas, que dêem semente, e árvores frutíferas, que dêem fruto sobre a terra, tendo em si a semente de sua espécie"(Gn 1,11). À ordem de Deus Pai, em seguida a terra deu os seus frutos, iniciando a fecundidade das coisas (Gn 1,12). Percebe-se a origem das coisas pela palavra de Deus Pai Criador. Não haveria de fato o ser humano que a trabalhasse, o arado, a obra dos bois e nenhum outro tipo de cultivo da terra; a terra ouviu a ordem de Deus e em seguida mostrou os próprios frutos. Por isso compreendamos que a obra dos agricultores em relação à terra, para que produza frutos para o seu sustento é antes de tudo referência à Palavra de Deus que ao início dirigiu-se à terra de modo que nada se produz e se ganha com o trabalho das mãos humanas se o Criador no alto não estende a sua mão para que todos possam viver com alegria e amor neste mundo. É preciso ter a consciência que o trabalho e o seu fruto pertencem a Deus em vista da salvação do ser humano.
Rezemos para que o mundo do trabalho proceda bem, com justiça e amor em vista do progresso das pessoas e dos povos para a glória de Deus. O trabalho dignifica o ser humano. Façamos dele motivo de santificação, tendo presente a alegria da existência humana para um dia ter a graça de participar da vida eterna com Deus Uno e Trino. 

http://www.cnbb.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=19049:o-valor-do-trabalho-na-visao-de-alguns-padres-da-igreja&catid=392&Itemid=204

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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